sexta-feira, 12 de abril de 2013

O Legado da Copa 2014


     Na segunda-feira (08/04/2013) o ministro dos Esportes Aldo Rabelo (PC do B) foi o convidado do programa Roda Viva da TV Cultura. Os ânimos se acirraram quando o comentarista dos canais ESPN Mauro Cézar Pereira levantou algumas questões pertinentes, gerando revolta em certas cidades. Com muita propriedade e competência os jornalistas da emissora citada aliam os assuntos esportivos aos políticos, nos quais os torcedores brasileiros não estão acostumados com essa metodologia de transmissão.
     Os torcedores adoram ouvir o que lhes é conveniente e é isso que faz a maioria dos canais esportivos do país. Discutir o ônus que essa Copa trará para a população não está no roteiro dessas emissoras, que, muitas vezes, são subsidiadas pelos promotores desses eventos.
     O amazonense não deve se ofender com as declarações de Mauro Cézar, mesmo porque sabemos que nós amamos futebol. Não tenha dúvida que os jogos na Arena da Amazônia terão grandes públicos e que o estádio será entregue a tempo. Faltando pouco mais de um ano para a Copa, que medidas, referentes à melhoria do futebol local, foi tomada por políticos e empresários que estão se beneficiando com essa obra faraônica? Que obra foi feita pelo governo para melhorar o trânsito e a vida das pessoas em torno do estádio? Vou me adiantar e responder as duas perguntas. Nada foi feito.
     A reforma do Maracanã já beira um bilhão de reais e mesmo assim outras obras serão exigidas para as Olimpíadas. Os estádios de Cuiabá, de Brasília, de Pernambuco e de Manaus serão “elefantes brancos” sim. Arenas dessas envergaduras necessitam de grandes eventos o ano todo para suprir os altos gastos. Mas, como àqueles que estão no poder preferem justificar com evasivas, vamos acreditar que “nossa” Arena da Amazônia servirá para engrandecer nosso futebol. Servirá para sediar os jogos do Peladão. Ou servirá para sediar as apresentações de Garantido e Caprichoso.
     Infelizmente é mais cômodo ouvir os comentários “patrióticos” de Galvão Bueno e sua turma global. É mais cômodo e oportunista acusar Mauro Cézar de preconceituoso. Enfrentar esses problemas e prestar contas com a população não estão nos planos dos promotores da Copa.

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