Feudalismo e Absolutismo
1.
(Mackenzie) O florentino Nicolau Maquiavel (1469 - 1527) rompeu com a
religiosidade medieval, estabelecendo nítida distinção entre a moral individual
e a moral pública. Em seu livro "O Príncipe" preconizava que:
a)
o chefe de Estado deve ser um chefe de exército. O Estado em guerra deve
renunciar a todo sentimento de humanidade... O equilíbrio das forças está
inscrito nos tratados. Mas os chefes de Estado não devem hesitar em trair sua
palavra ou violar sua assinatura no interesse do Estado.
b)
somente a autoridade ilimitada do soberano poderia manter a ordem interna de
uma nação. A ordem política internacional é a mais importante; sem ela se
estabeleceria o caos e a turbulência política.
c)
na transformação do Estado Natural para o Estado Civil, legitima-se o poder
absoluto do rei, uma vez que o segundo monta-se a partir do indivíduo, que cede
seus direitos em troca de proteção contra a violência e o caos do primeiro.
d)
o trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus... Os
reis... são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O
rei vê mais longe e de mais alto; deve-se acreditar que ele vê melhor...
e)
há três espécies de governo: o republicano, o monárquico e o despótico... A liberdade
política não se encontra senão nos governos moderados... Para que não se possa
abusar do poder, é preciso que pela disposição das coisas, o poder faça parar o
poder.
2.
(Puccamp) Como características gerais dos Estados Modernos, que se organizavam
na Europa Ocidental no período que vai do século XV ao XVIII, pode-se mencionar
entre outros, a
a)
consolidação da burguesia industrial no poder e a descentralização
administrativa.
b)
centralização e unificação administrativa, bem como o desenvolvimento do
mercantilismo.
c)
confirmação das obrigações feudais e o estímulo à produção urbano-industrial.
d)
superação das relações feudais e a não intervenção na economia.
e)
consolidação do localismo político e a montagem de um exército nacional.
3.
(PUC-PR) As Guerras Civis Religiosas do século XVI na França favoreceram o
fortalecimento do poder absoluto dos monarcas da dinastia Bourbon, que reinaram
do século XVI ao XVIII e parte do XIX. Assinale a única alternativa errada no
que se refere ao absolutismo real na França:
a)
Luís XIII, filho de Henrique IV e Maria de Médicis, teve longo reinado, sendo
muito ajudado pela hábil política do Cardeal Richelieu.
b)
Luís XIV marcou o auge do absolutismo real, mandou construir o suntuoso Palácio
de Versalhes e continuou, através de Colbert, a aplicar o mercantilismo no
plano econômico.
c)
Na Guerra dos Sete Anos (1756-1763), sob o rei Luís XV, a França vitoriosa
tomou aos ingleses partes da Índia e, na América, a enorme região da Louisiana.
d)
Na Guerra de Sucessão da Espanha (1701-1713), França e Espanha lutaram contra
uma coligação europeia. Os tratados de Utrecht e Rastadt definiram a paz. A
França perdeu para a Inglaterra a Terra Nova e Acádia e a Espanha perdeu
Gibraltar, ainda em poder daquela potência insular.
e)
Henrique IV fundou a dinastia de Bourbon e pacificou a França, tendo os
protestantes (huguenotes) alcançado liberdade de culto e o domínio sobre várias
cidades fortificadas, nos termos do Edito de Nantes (1598).
4.
(PUC-SP) "O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio
Deus. Os reis são deuses e participam de alguma maneira da independência
divina. O rei vê de mais longe e de mais alto; deve acreditar-se que ele vê
melhor..."
(Jacques
Bossuet.)
Essas
afirmações de Bossuet referem-se ao contexto
a)
do século XII, na França, no qual ocorria uma profunda ruptura entre Igreja e
Estado pelo fato de o Papa almejar o exercício do poder monárquico por ser
representante de Deus.
b)
do século X, na Inglaterra, no qual a Igreja Católica atuava em total acordo
com a nobreza feudal.
c)
do século XVIII, na Inglaterra, no qual foi desenvolvida a concepção iluminista
de governo, como está exposta.
d)
do século XVII, na França, no qual se consolidavam as monarquias nacionais.
e)
do século XVI, na Espanha, no momento da união dos tronos de Aragão e Castela.
5.
(PUC-MG) Oriundo da crise do feudalismo, o Estado Absolutista representou a
organização política dominante na sociedade europeia entre os séculos XV e
XVIII, podendo ser caracterizado pela:
a)
supressão dos monopólios comerciais, possibilitando o desenvolvimento das
manufaturas nacionais.
b)
quebra das barreiras regionalistas do feudo e da comuna, agilizando e
integrando a economia nacional.
c)
abolição das formas de exploração das terras típicas do feudalismo, tornando a
sociedade mais dinâmica.
d)
ascensão política do grupo burguês, que passa a gerir o Estado segundo seus
interesses particulares.
e)
ausência efetiva de instrumento de controle, quer no plano moral ou temporal,
sobre o poder do rei.
6.
(UNAERP) A política externa de Luís XIV, o Rei Sol, teve como principal
característica:
a)
A ruína da economia francesa em decorrência das sucessivas guerras que a França
travou contra outros países para preservar sua supremacia na Europa, juntamente
com os gastos vultosos para manutenção da corte.
b)
A consolidação do absolutismo monárquico através da redução dos poderes da alta
burguesia.
c)
Concentração da autoridade política na pessoa do rei.
d)
Por ter reduzido seus ministros à condição de meros funcionários, passar a
fiscalizar, pessoalmente, todos os negócios do Estado.
e)
A autossuficiência do país com a regulamentação da produção, a criação de
manufaturas do Estado e o incremento do comércio exterior.
7.
(UNESP) O início da Época Moderna está ligado a um processo geral de
transformações humanística, artística, cultural e política. A concentração do
poder promoveu um tipo de Estado. Para alguns pensadores da época, que
procuraram fundamentar o Absolutismo:
a)
a função do Estado é agir de acordo com a vontade da maioria.
b)
a História se explica pelo valor da raça de um povo.
c)
a fidelidade ao poder absoluto reside na separação dos três poderes.
d)
o rei reina por vontade de Deus, sendo assim considerado o seu representante na
Terra.
e)
a soberania máxima reside no próprio povo.
8. (FGV) Sobre a formação do absolutismo na França, é incorreto afirmar que:
a)
seus antecedentes situam-se, também, nos reinados de Filipe Augusto, Luís IX e
Filipe IV, entre os séculos XII e XIV.
b)
fez-se necessária nesse processo a centralização dos exércitos, dos impostos,
da justiça e das questões eclesiásticas;
c)
a abolição da soberania dos nobres feudais não teve um importante papel nesse
contexto;
d)
a Guerra dos Cem Anos foi fundamental nesse processo;
e)
durante esse processo a aliança com a burguesia fez-se necessária para conter e
controlar a resistência de nobres feudais.
9.
(Uel) Sobre o absolutismo monárquico desenvolvido na França no Século XVI é
correto dizer que
a)
conseguiu que o povo, através do voto garantisse a concentração de todo o poder
nas mãos do rei.
b)
constituiu-se a partir dos senhores feudais, que haviam sempre jurado
fidelidade ao rei.
c)
recebeu da Igreja Católica uma veemente oposição.
d)
dependeu basicamente da convergência parcial dos objetivos da realeza com os
interesses da burguesia.
e)
impediu o desenvolvimento comercial dos países onde os reis tinham poderes
ilimitados.
10.
(Unirio) O Absolutismo monárquico manifestou-se de formas variadas, entre os
séculos XVI e XVIII na Europa, através de um conjunto de práticas e doutrinas
político-econômicas que fundamentavam a atuação do Estado Nacional Absoluto.
Dentre essas práticas e doutrinas, identificamos corretamente a:
a)
condenação da doutrina política medieval que justificava a autoridade
monárquica absoluta através do Direito Divino dos Reis
b)
concentração dos poderes de governo e da autoridade política na pessoa do Rei
identificado com o Estado
c)
promoção política das burguesias nacionais, principais empreendedores mercantis
da expansão econômica e geográfica do Estado Moderno Absoluto
d)
adoção de práticas capitalistas e liberais como fundamento da organização
econômica dos Impérios coloniais controlados pelas Monarquias europeias
e)
rejeição dos princípios mercantilistas: dirigismo econômico e protecionismo
alfandegário.
11.
(UFPI) A respeito do Estado Absolutista é correto afirmar:
a)
o poder concentrava-se nas mãos do rei por ter este conseguido afastar a
influência da nobreza.
b)
Era caracterizado pela concentração do poder político nas mãos do rei e pela
legitimação divina desse poder.
c)
O poder do rei no Estado absolutista, além de carecer de justificação, era
criticado por pensadores como Maquiavel e Hobbes.
d)
Na economia, o Absolutismo correspondeu ao período de transição do capitalismo
para o feudalismo.
e)
No plano político, a formação do Absolutismo correspondeu a uma necessidade de
centralização do poder para adequar-se ao surgimento da nobreza.
12.
(UFPE) As teorias de Maquiavel e Hobbes foram fundamentais para o estabelecimento
do absolutismo, a consolidação do Estado Moderno e para mudanças nas relações
políticas da Europa. Entre as ideias básicas de Hobbes, podemos destacar:
a)
a necessidade de educar o ser humano, para que ele retomasse sua boa relação
com a natureza e transformasse a vida social da sua época.
b)
a crença na capacidade de se estabelecer relações harmoniosas entre os povos,
desenvolvendo-se o comércio e os negócios públicos.
c)
a crítica feita ao Cristianismo e sua insistência em derrotar o poderio da
Igreja e das religiões, que, segundo ele, eram as únicas responsáveis pela
hipocrisia social.
d)
a preocupação com a centralização do poder político, fundamental para a
posterior consolidação do Estado Moderno.
e)
a preocupação com a política, que não impediu a produção de obras literárias
importantes para sua época dentro de uma perspectiva artística.
13.
(Cesgranrio) A política econômica do Estado Absolutista, o Mercantilismo,
reuniu práticas e doutrinas que, em suas diversas modalidades entre os séculos
XVI e XVIII, caracterizou-se por um (a):
a)
liberalismo econômico como forma de manutenção da aliança política do Rei com
os segmentos burgueses.
b)
protecionismo alfandegário através de proibições das exportações que visava ao
equilíbrio da balança comercial do Estado.
c)
intervencionismo estatal nas atividades comerciais lucrativas que proibiu a
concessão de monopólios a grupos privados.
d)
expansão do poderio naval como garantia das comunicações marítimas entre as
metrópoles e seus impérios coloniais.
e)
restrição dos privilégios senhoriais relacionados à participação da nobreza no
comércio ultramarino e nas companhias comerciais do Estado, tais como a
Companhia das Índias Orientais e das Índias Ocidentais.
14.
(Puccamp) Preparando seu livro sobre o imperador Adriano, Marguerite Yourcenar
encontrou numa carta de Flaubert esta frase: "Quando os deuses tinham
deixado de existir e o Cristo ainda não viera, houve um momento único na
história, entre Cícero e Marco Aurélio, em que o homem ficou sozinho". Os
deuses pagãos nunca deixaram de existir, mesmo com o triunfo cristão, e Roma
não era o mundo, mas no breve momento de solidão flagrado por Flaubert o homem
ocidental se viu livre da metafísica - e não gostou, claro. Quem quer ficar
sozinho num mundo que não domina e mal compreende, sem o apoio e o consolo de
uma teologia, qualquer teologia?
(Luiz
Fernando Veríssimo. Banquete com os Deuses)
A
compreensão do mundo por meio da religião é uma disposição que traduz o
pensamento medieval, cujo pressuposto é
a)
o antropocentrismo: a valorização do homem como centro do Universo e a crença
no caráter divino da natureza humana.
b)
a escolástica: a busca da salvação através do conhecimento da filosofia
clássica e da assimilação do paganismo.
c)
o panteísmo: a defesa da convivência harmônica de fé e razão, uma vez que o
Universo, infinito, é parte da substância divina.
d)
o positivismo: submissão do homem aos dogmas instituídos pela Igreja e não
questionamento das leis divinas.
e)
o teocentrismo: concepção predominante na produção intelectual e artística
medieval, que considera Deus o centro do Universo.
15.
(UFPA) Nas relações de suserania e vassalagem dominantes durante o feudalismo
europeu, é possível observar que:
a)
a servidão representou, sobretudo na França e na península Ibérica, um
verdadeiro renascimento da escravidão conforme existia na Roma imperial.
b)
os suseranos leigos, formados pela grande nobreza fundiária, distinguiam
juridicamente os servos que trabalhavam nos campos dos que produziam nas
cidades.
c)
mesmo dispondo de grandes propriedades territoriais, os suseranos eclesiásticos
não mantinham a servidão nos seus domínios, mas sim o trabalho livre.
d)
o sistema de impostos incidia de forma pesada sobre os servos. O imposto da mão
morta, por exemplo, era pago pelos herdeiros de um servo que morria para que
continuassem nas terras pertencentes ao suserano.
e)
as principais instituições sociais que sustentavam as relações entre senhores e
servos eram de origem muçulmana, oriundos da longa presença árabe na Europa
Ocidental.
16.
(FGV) As principais características do feudalismo eram:
a)
Sociedade de ordens, economia levemente industrial, unificação política e
mentalidade impregnada pela religiosidade.
b)
Sociedade estamental, economia tipicamente artesanal, organização política
descentralizada e mentalidade marcada pela ausência do cristianismo.
c)
Sociedade de ordens, economia terciária e competitiva, centralização política e
mentalidade hedonista.
d)
Sociedade de ordens, economia agrária e autossuficiente, fragmentação política
e mentalidade fortemente influenciada pela religiosidade.
e)
Sociedade estamental, economia voltada para o mercado externo, fragmentação
política e ausência de mentalidade religiosa.
17.
(Fuvest) "O Feudalismo medieval nasceu no seio de uma época infinitamente
perturbada. Em certa medida, ele nasceu dessas mesmas perturbações.
Ora, entre as causas que contribuíram para criar ou manter um ambiente tão
tumultuado, algumas existiram completamente estranhas à evolução interior das
sociedades europeias."
(Marc
Bloch, A SOCIEDADE FEUDAL)
O
texto refere-se:
a)
às invasões dos turcos, lombardos e mongóis que a Europa sofreu nos séculos IX
e X, depois do esfacelamento do Império Carolíngio.
b)
às invasões prolongadas e devastadoras dos sarracenos, húngaros e vikings na
Europa, nos séculos IX e X (ao Sul, Leste e Norte respectivamente), depois do
esfacelamento do Império Carolíngio.
c)
às lutas entre camponeses e senhores no campo e entre trabalhadores e burgueses
nas cidades, impedindo qualquer estabilidade social e política.
d)
aos tumultos e perturbações provocadas pelas constantes fomes, pestes e
rebeliões que assolavam as áreas mais densamente povoadas da Europa.
e)
à combinação de fatores externos (invasões e introdução de novas doutrinas e
heresias) e internos (escassez de alimentos e revoltas urbanas e rurais).
18.
(Mackenzie) A respeito do Sistema Feudal, assinale a alternativa correta.
a)
A sociedade feudal era estática e não permitia a mobilidade social, era uma
sociedade de castas - dela faziam parte quatro ordens hierarquizadas: os
nobres, o clero, os servos e os escravos.
b)
Consistia em um sistema de relações onde os vassalos doavam terras aos seus
suseranos, que ficavam obrigados a pagar impostos nas formas de produtos e
serviços.
c)
Esse sistema foi condenado pela Igreja Católica, que não concordava com as
exigências senhoriais que sobrecarregavam os camponeses.
d)
Através do domínio político, exercido por meio da violência e da obediência aos
costumes, o servo era obrigado a prestar trabalhos e serviços ao Senhor Feudal.
e)
A principal fonte de lucro era o excedente de produção, oriundo do trabalho
servil e livremente comercializado pelos senhores feudais e servos.
19.
(Puccamp) Valendo-se de sua crescente influência religiosa, a Igreja passou a
exercer importante papel em diversos setores da vida medieval:
a)
como por exemplo nas Universidades, onde disseminaram o cultivo das línguas
nacionais.
b)
inclusive estimulando o avanço da ciência, sobretudo da medicina.
c)
impedindo a divulgação de conhecimentos científicos através do estabelecimento
do Index.
d)
pois, enriquecida com as grandes doações de terras feitas pela burguesia,
passou a se omitir, não se preocupando mais com a construção de Igrejas e
Mosteiros.
e)
servindo como instrumento de homogeneização cultural diante da fragmentação
política da sociedade feudal.
20.
(Puccamp) A Igreja integrou-se ao Sistema Feudal através dos mosteiros, cujas
características se assemelhavam às dos domínios dos senhores feudais. Como
tinha:
a)
o controle do destino espiritual, procurou combater a usura entre os
integrantes do clero e entre os judeus, no que foi rigorosamente obedecida.
b)
o monopólio da cultura, tinha também o monopólio da interpretação da realidade
social.
c)
grande influência na formação da mentalidade, insistia no ideal do preço justo,
permitindo que na venda dos produtos se cobrasse a mais apenas o custo do
transporte.
d)
o controle da realidade social, exigia que os cristãos distribuíssem os
excedentes entre seus parentes mais próximos para auferir lucros.
e)
a fiscalização sobre a distribuição dos excedentes em épocas de calamidade,
inibia a atuação dos comerciantes inescrupulosos, ameaçando-os com multas ou
com a perda de suas propriedades.
21.
(UNAERP) O feudalismo, como todos os outros modos de produção, não surgiu
repentinamente. Ele foi o resultado:
a)
do surgimento da Igreja Católica Romana, instituição que, de certa forma, tomou
o lugar do Estado romano.
b)
de uma síntese entre a sociedade romana em expansão e a sociedade
bárbaro-germânica em decadência.
c)
das contribuições isoladas dos bárbaros e dos romanos que deram aos feudos um
caráter urbano.
d)
do fortalecimento do Estado e da fragmentação política.
e)
de uma lenta transformação que começou no final do império romano, passou pela
invasão dos bárbaros-germânicos no século V, atravessou o império carolíngio, e
começou a se efetivar a partir do século IX.
22. (PUC-PR) Dentre os Reinos Bárbaros,
surgidos após as invasões germânicas e o fim do Império Romano, o Reino Franco
foi o mais importante, porque:
a) os Reis Francos se converteram ao
Cristianismo e defenderam o Ocidente contra o avanço dos muçulmanos.
b) promoveu o desenvolvimento das
atividades comerciais entre o Ocidente e o Oriente, através das Cruzadas.
c) nesse período a Sociedade Feudal
atingiu sua conformação clássica e o apogeu econômico e cultural.
d) houve uma centralização do poder e
viveu-se um período de paz externa e interna, o que permitiu controlar o poder
dos nobres sobre os servos.
e) os Reis Francos conseguiram realizar
uma síntese entre a cultura romana e a oriental, que serviria de inspiração ao
Renascimento Cultural do século XIV.
23. (FGV) A batalha de Poitiers (732) é
um dos momentos cruciais da evolução política da Europa, pois
a) terminou com a influência que o Império de
Bizâncio exercia sobre a cultura da França. b) deteve a expansão das forças
muçulmanas, graças à enérgica ação de Carlos Martel.
c) representou a derrota naval dos
turcos que ameaçavam a primazia militar de Roma.
d) significou o fim da influência dos
governantes merovíngios, com a implantação do feudalismo.
e) unificou a Gália Cisalpina, que
passou a ser governada pelos Carolíngios impostos pela Igreja.
24. (Uel) "No século VIII a Europa
Ocidental assistiu ao estabelecimento do Império Carolíngio, tentativa de
renascimento de um poder único e centralizado sobre todos os povos." A
respeito do Império Carolíngio referido no texto pode-se afirmar que:
I. A dominação política dos francos se
deve à conversão destes ao cristianismo antes de outros povos germânicos.
II. A organização
político-administrativa do Império Carolíngio, sob a liderança de Carlos Magno,
conseguiu de forma definitiva, a centralização e a unificação da Cristandade
Ocidental.
III. A Igreja Católica Apostólica
Romana submeteu ao seu poder os príncipes e o próprio Imperador nesse período,
ficando o poder temporal submetido aos interesses do poder espiritual.
IV. O Tratado de Verdun acentuou o
processo de decadência do ideal universal, isto é, de construção de um poder
único e centralizado sobre a Europa Ocidental.
São verdadeiras SOMENTE as afirmativas
a) I e III
b) I e IV
c) II e IV
d) III e IV
e) I, II e III
25. (UFC) "O enorme Império de
Carlos Magno foi plasmado pela conquista. Não há dúvida de que a função básica
de seus predecessores, e mais ainda a do próprio Carlos, foi a de comandante de
exército, vitorioso na conquista e na defesa (...) Como comandante de exército
Carlos Magno controlava a terra que conquistava e defendia. Como príncipe
vitorioso, premiou com terras os guerreiros que lhe seguiam a
liderança..."
(ELIAS, Norbert. "O Processo
civilizatório" Rio de Janeiro, Zahar, 1993 vol. II, p.25)
De acordo com seus conhecimentos e com
o parágrafo acima, é correto dizer que a feudalização deveu-se:
a) à necessidade de conceder terras a
servidores, o que diminuía as possessões reais, e enfraquecia a autoridade
central em tempos de paz.
b) à venda de títulos nobiliários e à
preservação das propriedades familiares.
c) à propagação do ideal cavalheiresco
de fidelidade do vassalo ao Senhor.
d) a princípios organizacionais de
sistemas ecológicos de agricultura de subsistência.
e) à teoria cristã que afirmava:
"para cada homem, seu rebanho, interpretada, durante a Idade Média, como a
fragmentação do poder terreno.
26. (UFRN) Sobre o período histórico
denominado Alta Idade Média, considere as seguintes afirmações.
I - Carlos Magno foi responsável pela
unificação de grande parte do antigo território romano na Europa.
II - As cidades permaneceram como
importantes centros econômicos e culturais, devido, em parte, à reabertura do
mar Mediterrâneo pelos cruzados.
III - A Europa cristã, fragilizada pelo
declínio do Império Carolíngio, foi vítima de inúmeras invasões, principalmente
por parte dos povos escandinavos e dos sarracenos. Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
27. (Fuvest) A tentativa de
reunificação política da Europa ocidental realizada pelo Império Carolíngio na
primeira metade do século IX, fracassou devido
a) às contradições entre os ideais do
universalismo cristão e os do particularismo tribal germânico.
b) às invasões dos vikings, muçulmanos
e húngaros, que partilharam o Império entre si. c) à falta de uma estrutura
econômica mais sólida, pois sua produção agrícola insuficiente tornava-o
dependente do exterior.
d) ao Renascimento Carolíngio, que
negava o espírito unitário defendido pelo imperador. e) ao excessivo respeito
de Carlos Magno às tradições das diversas províncias que compunham o Império.
28. (UFRS) A Alta Idade Média foi um
período marcado por sucessivas invasões do mundo cristão. Assinale a
alternativa correta com relação a essas invasões.
a) Em meados do século VII, após a
batalha de Poitiers, o mundo islâmico avançou por todo o sul da França,
penetrando no norte italiano.
b) Durante vários séculos, os vikings
tentaram sem sucesso pilhar as ricas cidades cristãs.
c) No século IX, os francos derrotaram
Clóvis, desintegrando o reino merovíngio.
d) Em fins do século IX, sob a pressão
crescente das invasões normandas e magiares, surgiram na Europa inúmeros
castelos privados fortificados.
e) Em 843, o Tratado de Verdun unificou
o Império Carolíngio, facilitando sua defesa contra os bávaros.
29. (UEFS) Carlos Magno (século VIII)
foi aclamado por seus contemporâneos como um novo Augusto, título dado aos
antigos imperadores romanos. Ele dedicou especial atenção à instrução, ao
fortalecimento da cultura no interior do clero e à formação cuidadosa dos
funcionários, categorias encarregadas de transcrever e redigir textos em latim.
(MELLO; COSTA, 1994, p. 226-227).
Considerando-se as informações contidas
no texto e os conhecimentos sobre o renascimento carolíngio, é correto afirmar
que a preocupação do Imperador de investir em uma instrução de qualidade
objetivava
a) educar a população infantil e
reduzir o número de mendigos.
b) compor as cruzadas de cavaleiros
instruídos, a fim de negociar com os árabes o direito ao Santo Sepulcro.
c) divulgar as medidas adotadas por
Carlos Magno, as quais impediam a doação de terras ao patrimônio de São Pedro.
d) instruir o jovem cavaleiro a evitar
conflitos no interior do feudo, garantindo a continuidade da escravidão por
dívida.
e) elevar o nível educacional do clero
para a fiel interpretação e compreensão dos textos das Sagradas Escrituras.
30. (G1) Após a morte de Carlos Magno,
o Império Carolíngio conheceu a decadência, motivada pelas disputas
territoriais entre seus herdeiros e amenizadas com o Tratado de Verdun, que
dividia o Império entre Carlos, O Calvo; Luís, o Germânico e Lotário. O Tratado
de Verdun teve como consequências:
a) o fortalecimento do poder
eclesiástico sobre os nobres.
b) o fortalecimento do poder local da
nobreza feudal, diminuindo o poder central do rei. c) o fortalecimento da
autoridade dos monarcas.
d) a reorganização do Império Romano.
e) o poder dos imperadores bizantinos
sobre o Ocidente.
1-A
2-B 3-C 4-D 5-B 6-A 7-D 8-C 9-D 10-B 11-B 12-D 13-D 14-E 15-D 16-D 17-B 18-D
19-E 20-B 21-E 22-A 23-B 24-B 25-A 26-C 27-A 28-D 29-E 30-B.